domingo, 3 de janeiro de 2010

Alimentação Saudável - Indicação da Nutricionista do Diogo



Alimentação da criança no 6º mês de vida
Horário das mamadas: leite materno sempre que a criança quiser.
Suco de frutas ou vegetais: horário - 9 h
Preparados com laranja lima, caju. limão, maçã, mamão, pêra, tangerina e melão e os vegetais: cenoura e beterraba.
Volume: 150 mL
Prato salgado: horário 12h
Acrescentar arroz branco bem cozido e amassado e caldo de feijão fresco e simples.
Oferecer carne liquidificada (carnes magras, peito de frango sem pele, fígado de boi).
Os legumes podem ser refogados com pouco óleo, cebola e tomate sem pele, oferecer amassado.
Sobremesa: frutas raspadas ou gelatina incolor feita com suco de frutas.
Volume: 150mL
Papa de frutas: horário - 14h
Banana prata, maçã, pêra ou mamão amassado. Pode acrescentar 1 colher de chá de neston ou mucilon.
Intercalar a papa de frutas com mingau de prato, com o leite Aptamil 2. Utilizar farinhas variadas: neston, aveia, maisena, cremogema, mucilon.
Volume 150 mL

Esses horários podem ser flexíveis, esses que coloquei é só para dar uma base. Neste período, nã tem janta. Somente o leite materno.

ATENÇÃO:
1- O leite materno não deverá ser substituído por leites artificiais, só se houver impossibilidade de amamentação ao seio.
2- Introduzir um alimento de cada vez, não misturar os alimentos. A criança deve conhecer o sabor de cada alimento novo que experimentar.
3- Ao introduzir qualquer alimento novo utilizar em pequenas quantidades e observar se há reação alérgica.
4- Se a criança recusar não insista, deixe para tentar esse mesmo alimento em outro dia.

Obs.: Armazenamento do leite materno: 15 dias no freezer ou 24 horas na geladeira.


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Alimentação no 8º mês de vida
Horário das mamadas: leite materno sempre que a criança quiser. Evitar uma hora antes e depois das principais refeições (almoço e jantar), para não prejudicar na absorção do ferro.
Suco de frutas ou vegetais: 8h
Preparados com laranja lima, maçã, mamão, pêra, tangerina, goiaba e melão. Vegetais: tomate, cenoura e beterraba.
Volume: 180ml.
Almoço: entre 12h e 13h/ Jantar: entre 19h e 20h.
* Caldo de feijão, com caroços amassados;
* Arroz branco bem cozido;
* Carne de boi (músculo, patinho, coxão mole, coxão duro, filé mignon); peito de frango - sempre bem desfiados e amassados, peixe (filé de pescada). Temperar com sal e ervas, refogar com pouco óleo, cebola, alho e tomate sem pele;
* Gema de ovo cozido 2 vezes por semana;
*Legumes: refogados e amassados;
* Sobremesa: fruta ou gelatina (suco de fruta natural, sem açúcar, misturado com gelatina incolor).
Papa de frutas: 15h
Banana prata, maçã, pera ou mamão amassado. Pode acrescentar 1 colher de chá de neston ou mucilon.
Intercalar a papa de frutas com mingau de prato (leite Aptamil 2). Utilizar farinhas variadas: neston, aveia, maisena, cremogema ou mucilon.
Volume: 200ml.


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Lista de substituições até 1 ano
Energia
Arroz, macarrão, inhame, batata inglesa, batata doce, bata baroa, aipim, milho (fubá).
Vitaminas e minerais
. Frutas – todas menos kiwi e morango. Preferir as frutas da época.
. Legumes – cenoura, abóbora, vagem, quiabo, beterraba, berinjela, chuchu, ervilha fresca.
. Verduras – abobrinha, alface, acelga, agrião, bertalha, brócolis, chicória, couve-flor, couve, espinafre, maxixe, pepino, palmito fresco, repolho, tomate.
Proteína animal
Carne bovina, de frango, de peixe (filé de pescada), ovo.
Proteína vegetal
Feijão, lentilha, ervilha, grão de bico.


O prato deve ser composto por energia + vitaminas e minerais + proteína animal + proteína vegetal.


Obs.: Os vegetais que são comidos crus, podem ser dados em pouca quantidade, mas devem ser picados em pedacinhos muito pequenos.

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Os Dez Passos da Alimentação Saudável da Criança até Dois Anos.(Ministério da Saúde)

PASSO 1 - Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
O leite materno contém tudo o que a criança necessita até os 6 meses de idade, inclusive água, além de proteger contra infecções.
A criança que recebe outros alimentos além do leite materno antes dos seis meses, principalmente através de mamadeira, incluindo água e chás, pode adoecer mais e ficar desnutrida.
PASSO 2 - A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual para crianças outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
A partir dos seis meses, o organismo da criança já está preparado para receber alimentos diferentes do leite materno, que são chamados de alimentos complementares. Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até os dois anos ou mais, pois o leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra doenças.
Com a introdução da alimentação complementar, é importante que a criança receba água nos intervalos das refeições.
PASSO 3 -A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Se a criança está mamando no peito, três refeições por dia com alimentos adequados são suficientes para garantir uma boa nutrição e crescimento, no primeiro ano de vida. No segundo ano de vida, devem ser acrescentados mais dois lanches, além das três refeições. Se a criança não está mamando no peito, deve receber cinco refeições ao dia com alimentos complementares já a partir do sexto mês. Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer (nunca forçadas).
PASSO 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
Crianças amamentadas no peito em livre demanda desenvolvem muito cedo a capacidade de autocontrole sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após as refeições e de fome após o jejum (período sem oferta de alimentos). Esquemas rígidos de alimentação interferem nesse processo de auto controle pela criança. Este aprendizado precoce é fundamental na formação das diferenças nos estilos de controle de ingestão de alimentos nos primeiros anos de vida; O tamanho da refeição está relacionado positivamente com os intervalos entre as refeições (grandes refeições estão associadas a longos intervalos e vice-versa). É importante que as mães desenvolvam a sensibilidade para distinguir o desconforto do bebê por fome de outros tipos de desconforto (sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas, dor, necessidade de carinho), para que elas não insistam em oferecer alimentos à criança quando esta não tem fome. Sugere-se, sem esquema rígido de horário, que, para as crianças em aleitamento materno, sejam oferecidas três refeições complementares, uma no período da manhã, uma no horário do almoço e outra no final da tarde ou no início da noite. Para as crianças já desmamadas, devem ser oferecidas três refeições mais dois lanches, assim distribuídos: no período da manhã (desjejum), meio da manhã (lanche), almoço, meio da tarde (segundo lanche), final da tarde ou início da noite (jantar).
PASSO 5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas /purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela, sob a forma de papas/purês de legumes/cereais/frutas. São os chamados alimentos de transição. A partir dos oito meses, podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família, desde que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos. Sopas e comidas ralas/moles não fornecem energia suficiente para a criança. Deve-se evitar o uso da mamadeira, pois a mesma pode atrapalhar a amamentação e é importante fonte de contaminação e transmissão de doenças. Recomenda-se o uso de copos (copinhos) para oferecer água ou outros líquidos e dar os alimentos semi-sólidos e sólidos com prato e com a colher.
PASSO 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados. Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequados. O ferro dos alimentos é melhor absorvido quando a criança recebe, na mesma refeição, carne e frutas ricas em vitamina C. A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo. É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas e não nas primeiras. O que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado do processo natural da criança em conhecer novos sabores e texturas e da própria evolução da maturação dos reflexos da criança. Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.
PASSO 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
As crianças devem acostumar-se a comer frutas, verduras e legumes desde cedo, pois esses alimentos são importantes fontes de vitaminas, cálcio, ferro e fibras. Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, óleo, pouco sal e ervas (salsinha, cebolinha, coentro).
PASSO 8 –Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Açúcar, sal e frituras devem ser consumidos com moderação, pois o seu excesso pode trazer problemas de saúde no futuro. O açúcar somente deve ser usado na alimentação da criança após um ano de idade. Esses alimentos não são bons para a nutrição da criança e competem com alimentos mais nutritivos. Deve-se evitar alimentos muito condimentados (pimenta, mostarda, “catchup”, temperos industrializados).
PASSO 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
Para uma alimentação saudável, deve-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de conservação. Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo; nunca oferecer restos de uma refeição. Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos que serão consumidos, assim como os utensílios onde serão preparados e servidos. Os alimentos devem ser guardados em local fresco e protegidos de insetos e outros animais. Restos de refeições que a criança recusou não devem ser oferecidos novamente.
PASSO 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
As crianças doentes, em geral, têm menos apetite. Por isso, devem ser estimuladas a se alimentar, sem, no entanto, serem forçadas a comer. Para garantir uma melhor nutrição e hidratação da criança doente, aconselha-se oferecer os alimentos de sua preferência, sob a forma que a criança melhor aceite, e aumentar a oferta de líquidos. Para a criança com pouco apetite, oferecer um volume menor de alimentos por refeição e aumentar a freqüência de oferta de refeições ao dia. Para que a criança doente alimente-se melhor, é importante sentar-se ao lado dela na hora da refeição e ser mais flexível com horários e regras. No período de convalescença, o apetite da criança encontra-se aumentado. Por isso, recomenda-se aumentar a oferta de alimentos nesse período, acrescentando pelo menos mais uma refeição nas 24 horas. Enquanto a criança come com sua própria colher, a pessoa responsável pela sua alimentação deve ir oferecendo-lhe alimentos com o uso de outra.

Um comentário:

  1. Ótimas as dicas para uma alimentação para o meu bebê. Vou seguir essas orientaçãoes, é bem melhor do que os pediatras mandam, pode dar mucilon, arroz,feijão e várias frutinhas. Obrigada amiga. Elaine Orsolin

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