
A Educação no caso de crianças pequenas autistas, a professora ou o professor em particular pode ter um papel muito mais decisivo que a escola. Ocorre muitas vezes que uma professora comprometida com o caso, que cria fortes laços afetivos com a criança, exerce uma influência enorme em seu desenvolvimento, e é quem "começa a abrir a porta" do mundo fechado do autista, por meio de uma relação intersubjetiva, da qual resultam intuições educativas de grande valor para o desenvolvimento da criança.
Todas as escolas e todos os professores que atendem crianças com transtornos globais do desenvolvimento requerem apoio externo e orientação por especialistas nesses casos. É imprescindível para eles a orientação por parte de assessores com bom nível de formação. Com muita frequência, há sentimentos de frustração, ansiedade e impotência nos professores que não contam com apoios suficientes.
Também é imprescindível a estreita colaboração entre a família e o professor - na realidade, o conjunto da escola. Numerosas pesquisas psicopedagógicas demonstram que o envolvimento da família é um dos fatores mais relevantes no êxito das tarefas educacionais e terapêuticas com crianças autistas.
* Extraído do livro "Desenvolvimento Psicológico e Educação", de César Coll, Álvaro Marchesi, Jesús Palacios e colaboradores - Volume 3, página 250.
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