O
Diogo melhorou muito em relação à alimentação. Quando os sintomas de autismo
começaram a aparecer era uma dificuldade muito grande a hora das refeições.
Tudo era motivo para que ele saísse do foco. Tentei todos os artifícios que
toda mamãe faz quando a criança que não come direito. Mas funcionavam por pouco
tempo. Nos restaurantes era outra luta. Nunca conseguíamos compartilhar a
refeição com a família toda reunida. Qualquer barulho o perturbava e
o agitava. Ao longo dos quase 2 anos de tratamento, muita coisa mudou, como
mostra a foto acima. Foi um caminho longo. Nunca desistimos de levá-lo a
restaurantes, mesmo com todas as dificuldades, pois pensávamos que era
frequentando estes ambientes que iria aprender a se comportar nestes lugares.
Em casa, usamos primeiramente a estratégia de oferecer um alimento de cada vez
separado. Pois percebemos que o prato montado era muito estímulo e ele se
desconcentrava, comendo somente um ou dois dos ingredientes. Com o tempo isso
foi diminuindo e a terapeuta comportamental Vanessa Mussi, um dia conversando
com a gente, deu uma dica que funcionou bem. Pediu que fizéssemos um teste. E
nós o realizamos: montamos um prato com tudo e a carne que era o seu alimento
preferido em outro prato. Nós tínhamos que falar que era a vez do
arroz e do feijão e depois a da carne. No início, ele ficou relutante, mas não
demorou muito, já estava se condicionando a comer um item de cada vez, alternadamente e todos
na sua vista. Hoje, nos restaurantes, ele senta e come com a família,
direitinho e compartilha da alegria de está passeando e fazendo um programa legal.
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