Depois de 3 anos de tratamento e após pouco tempo no uso do remédio, podemos ver uma nítida evolução no Diogo. Acredito que um conjunto dessas intervenções estão auxiliando o seu desenvolvimento. Agora, fonoaudiólogo, psicóloga e mediadora formam um grupo coeso. Pela primeira vez, vejo o Diogo com uma equipe terapêutica trabalhando com os mesmos objetivos, construindo uma forma de tratamento em bloco, através da interação diária entre eles. Estes fazem sempre devolutivas com orientações importantes para a família. O problema, agora, é a escola em aceitar que precisa haver mudanças de metodologias no aprendizado do Diogo. Mas estamos já com o propósito de encontrar uma escola nova, que tenha maior abertura para uma verdadeira inclusão. Nos parâmetros curriculares para a educação especial diz que o curriculo de uma criança especial não é o mesmo dos demais alunos, a avaliação também deve ser adaptada e o que se espera desse tipo de criança, em cada ano, é de acordo com as suas necessidades. Isso as escolas não querem entender e tentarei conversar sempre, junto com a direção a respeito desses parâmetros . Um caminho longo temos na nossa frente. Vamos seguir adiante com muita perserverança. Cada dia, temos que celebrar e dar valor às pequenas vitórias. Este termo utilizo, porque para muitas mães que não têm um filho autista não reconhece o valor de coisas que aparentemente são tão simples, mas que para nós é um grande avanço. Esta semana, comemorei o retorno do interesse do Diogo pelas vogais. Ele tinha parado de falar completamente e agora, depois de muito tempo, voltou a falar as vogais. Vamos aproveitar para estimular. Todas as oportunidades devem ser bem aproveitadas para o nosso crescimento espiritual. E o Diogo é um presente que Deus nos enviou.
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