segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Arteterapia: uma porta aberta.

Eu e minha mãe participamos, toda segunda, do grupo de estudos de Arteteapia: Gestalt Terapia para Crianças. Esta abordagem terapêutica é adotada quando se trabalha Arteterapia em crianças. Ela parte do que a criança traz de conteúdos e de interesses para o setting terapêutico. A partir daí, a relação entre eles - criança e terapeuta tem que fluir para que os canais perceptivos da criança possam ser abertos e ela poder a partir de então fazer novas conquistas no seu desenvolvimento. É uma abordagem muito complexa de detalhes e numa pequena postagem não dá para resumi-la. No estudo de hoje, foi mencionado o uso de personagens, como fantoches para falar com a criança, estabelecer limites, etc. A criança não iria somente interagir com o terapeuta, mas também com o personagem. 
O Diogo está numa fase em que seus canais estão abertos para receber histórias e para se comunicar de forma não verbal com maior foco de atenção. O Diogo adora ficar no escuro a noite no colchão. Já tinha percebido que gostava de sombras. Então, criei o personagem de sombra com a lanterna do celular "amiguinho do sono", projetado no teto.  Através deste personagem disse muitas coisas a ele como, que não precisava ligar o ar porque estava frio, que o xixi era no vaso e não na cama. Fiz um prece, falei quem era Jesus e ele prestando a atenção. No final, o personagem se despediu dele e Diogo ascenou pra ele. Não satisfeito o amiguinho do sono pediu que falasse "tchau" e ele falou "tchau" pro amiguinho!!!! Estou muito feliz por esta porta aberta. A Arteterapia está me dando uma luz, um norte de como devo atuar com o Diogo, em todos os sentidos. Desde a escolha dos terapeutas, até a forma como deve fluir a minha relação com ele. É um eterno aprendizado!

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